O advogado Daniel Bialski deixou hoje a defesa de ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no caso das joias sauditas. A saída foi confirmada pela equipe do criminalista em nota e ocorre uma semana após ele assumir o caso.
O UOL apurou que a saída de Bialski foi uma decisão pessoal tomada pelo casal Bolsonaro — e que o ex-presidente gostaria de ter a sua defesa unificada com a da ex-primeira-dama.
Isso porque, separadas, as defesas poderiam adotar caminhos divergentes na investigação — diferentemente de Bolsonaro, Michelle ainda segue elegível e eventual condenação poderia impactar os planos políticos da ex-primeira-dama.
Interlocutores de Bolsonaro acreditam que a unificação será positiva e que “faz sentido” Michelle ser defendida pela mesma equipe do ex-presidente.
Em entrevista ao UOL News nesta manhã, Bialski havia afirmado que ainda iria esta semana para Brasília conversar com Michelle. Ele tinha assumido o caso havia apenas uma semana.
Bialski havia descartado qualquer divergência entre a ex-primeira-dama e o restante dos Bolsonaros, durante sua entrevista ao UOL News. A família conta com uma equipe própria de advogados.
“Não tem qualquer possibilidade de conflito [entre as defesas]. Só haveria se eles tivessem algum tipo de briga e ambos deixassem de formar um casal. Aí, sim, se poderia falar em algum tipo de conflito na defesa”, disse ao UOL News.