Uncategorized

Maranhão registra melhorias no Sistema de Justiça Criminal

foto colorida. em ângulo aberto, foto em galpão no qual homens trabalham na produção de carteiras escolares, vestindo farda do sistema prisional

Índice relativo ao Sistema de Justiça Criminal apresentou melhoria em relatório divulgado

O estado do Maranhão apresentou avanços relacionados ao sistema criminal e penitenciário e à segurança pública, de acordo com o “Ranking de competitividade dos estados”, relatório de iniciativa da organização Centro de Liderança Pública (CLP); e o “Relatório de Informações Penais” referente ao período de janeiro a junho de 2023, documento da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgados nesta semana. 

Os dados apontam que o estado do Maranhão subiu sete posições em relação a 2022, alcançando a sétima colocação no Ranking da Competitividade dos Estados no quesito “Segurança Pública”; além de ter apresentado melhoria nos índices referentes à “atuação do Sistema de Justiça Criminal” e ao “déficit carcerário”, neste último caso ocupando a segunda melhor posição entre os estados.

O Relatório de Informações Penais da Senappen apontou que o Maranhão é um dos seis estados brasileiros que não registram déficit de vagas no sistema prisional, apontando um superávit de 774 vagas, considerando todos os 54 estabelecimentos prisionais do estado. A capacidade do sistema prisional do estado é de 12.424, contabilizando atualmente 11.650 pessoas privadas de liberdade.

O relatório indica ainda que o Maranhão registra hoje 3.681 presos provisórios (não julgados), enquanto no mesmo período referente ao ano passado, registrava 4.035, o que implica aumento do número de presos definitivos (com processos julgados e penas definidas pelo Poder Judiciário). O número de presos definitivos somou 7.710 de janeiro a junho de 2022, subindo para 7.969 presos definitivos no mesmo período de 2023, indicando aumento no quantitativo de processos julgados.

A melhoria dos resultados passa pela atuação do Poder Judiciário, por meio da Unidade de Monitoramento, Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do sistema carcerário (UMF/TJMA), que promove políticas e medidas de aperfeiçoamento que impactam no sistema carcerário.

Entre as ações, o Judiciário estimula a priorização do julgamento dos presos provisórios, prevendo-o entre os critérios para promoção de magistrados. A UMF/TJMA, por meio da Divisão do Sistema Carcerário, realiza a análise de processos de pessoas custodiadas nas unidades prisionais, solicitando providências junto às unidades judiciais para regularização de pendências.

Além disso, o Maranhão desenvolve o projeto piloto da primeira Central de Regulação de Vagas Prisionais do país, cuja primeira etapa tem foco nos presos provisórios. O projeto é desenvolvido em parceria institucional entre o Conselho Nacional de Justiça, Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Corregedoria Geral da Justiça (CGJMA), Escola Superior da Magistratura (ESMAM) e Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP/MA), que adota estratégias de regulação dos fluxos de entrada e de saída do sistema prisional, incluindo ferramentas de dimensionamento de vagas, de aperfeiçoamento tecnológico e de atuação administrativa. 

A iniciativa é coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do programa Fazendo Justiça, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na figura da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

Você também pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *