O cabo da Polícia Militar (PM) Paulo Maiks Mendes Facuri irá a júri popular pelo homicídio de Enildo Penha Mota, de 41 anos, após uma briga de trânsito, em São Luís. Ainda não há previsão para a data do julgamento.
O caso aconteceu na madrugada do dia 5 de fevereiro, após um show de Wesley Safadão, no Espaço Reserva. O PM teria batido no retrovisor de Enildo e, após uma discussão na Avenida Daniel de La Touche, o policial atirou contra a vítima, que morreu.
O caso aconteceu na madrugada do dia 5 de fevereiro, após um show de Wesley Safadão, no Espaço Reserva. O PM teria batido no retrovisor de Enildo e, após uma discussão na Avenida Daniel de La Touche, o policial atirou contra a vítima, que morreu.
De acordo com a polícia, Enildo Penha não tinha nenhum histórico criminal contra ele. Já o policial, suspeito de atirar contra a vítima, era lotado no 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com atuação na zona rural e Distrito Industrial de São Luís.
Logo após o crime, Paulo fugiu, mas foi preso quase duas semanas depois e encaminhado para o presídio militar no Calhau, em São Luís.
Durante as investigações, a polícia constatou que Paulo teria batido contra o retrovisor de Enildo, o que iniciou uma confusão. Enildo teria pedido para o policial pagar o prejuízo, que revidou com vários socos e chutes.
Testemunhas também apontaram que, em determinado momento, o policial entra no próprio carro enquanto Enildo se levanta, pega um cone de trânsito e tenta atacar o PM. De dentro do veículo, o policial saca uma arma e atira no peito de Enildo, que morre no local.
A defesa já tentou retirar a prisão preventiva contra o policial, mas a Justiça vem negando e, na última terça-feira (5), o juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, determinou que o policial deve ir a júri popular.
O g1 entrou em contato com a defesa de Paulo Maiks, mas ainda não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
G1 MA