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SEIC deve ouvir ex-assessores de Braide nesta semana sobre o “Carro do Milhão”

A Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) deve novamente tentar ouvir, nesta semana, os ex-assessores Guilherme Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa, o “Makilas”, ex-assessores do deputado estadual Fernando Braide (PSD) e da Prefeitura de São Luís, respectivamente, no inquérito que apura a origem dos mais de R$ 1 milhão encontrados no porta-malas de um veículo deixado estacionado na Rua das Andirobas, no Renascença, no dia 30 de julho.

Guilherme Teixeira deveria ter sido ouvido na sexta-feira, 2, sobre sua aparição deixando o Clio vermelho no local com a quantia milionária. Ele foi intimado a comparecer para uma oitiva, mas preferiu não atender ao chamado. Em vez disso, enviou um advogado, que solicitou marcação de uma nova data para prestar os esclarecimentos.

Além de auxiliar de Fernando Braide, Teixeira já foi assessor, também, do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), quando este ocupava o cargo de deputado federal na Câmara dos Deputados.

Ele deixou o posto em 2021, para assumir como assessor especial da Secretaria Municipal de Governo (Semgov) da Prefeitura da capital, após a posse do atual gestor.

Da estrutura do Executivo Municipal, Teixeira saiu apenas em fevereiro de 2023, para assumir logo em seguida o cargo que ocupa atualmente no Legislativo estadual.

A Prefeitura de São Luís já foi procurada pra se manifestar sobre o assunto, mas ainda não se posicionou.

Mais um a depor

Quem também ainda deve prestar depoimento é Carlos Augusto Diniz da Costa, o “Makilas”, exonerado na quarta-feira (31) do cargo que ocupava na Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit) da Prefeitura de São Luís. O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM).

Ele é o homem que aparece em uma reportagem da TV Mirante conversando com policiais militares após a descoberta do veículo estacionado no Renascença.

No diálogo com a PM, flagrado pela equipe televisiva, Makilas afirma ser o proprietário do carro, mas que o havia emprestado a outra pessoa.

Levado a depor na sede da Seic, no entanto, ele preferiu ficar calado, sem declinar quem teria sido o destinatário do veículo.

Gilberto Leda

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