O ministro Gilmar Mendes pediu destaque no julgamento da prisão do ex-presidente Fernando Collor, transferindo o caso do plenário virtual para o físico. A data será definida pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.
Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, após o ministro Alexandre de Moraes rejeitar novo recurso da defesa e determinar o cumprimento imediato da pena. O ministro Flávio Dino acompanhou Moraes, e o placar no STF já soma quatro votos a favor da prisão.
Condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro, Collor foi acusado de receber R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014 para favorecer contratos da UTC Engenharia com a BR Distribuidora.
Além da pena de prisão, o ex-presidente também foi condenado a:
- pagar 90 dias-multa;
- pagar R$ 20 milhões por danos morais;
- ficar inelegível pelo dobro do tempo da pena.
Moraes considerou o recurso da defesa como manobra para atrasar a execução da sentença.
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